quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Paraty v2

Mais ou menos uns 3 dias faltando para nossa ida a Paraty, recebemos a grande noticia que OS MENINOS teriam uma cama a menos nos quartos, o que resultaria em uma puta viadagem de dois caras terem que dormir na minha cama, rolou mó discussão na sala de aula para quem teria que ficar com o outro na cama. Para acabar logo com o problema no meu quarto eu falei que eu dormiria com outro cara (claro que com uma puta cara de desanimo), tudo decidido eu iria dormir com com outro cara. Chegando em Paraty eu já tava até com medo de ver nosso quarto, percebemos que tinham camas o suficiente para todos eu falei bem agora diminuiu a viadagem, mas é claro que teve briga para ver quem ficaria com qual cama, bem eu acabei fica do com a de casal porque eu havia me submetido a dormir com um cara. Fomos checar as camas para ver como seria dormir por dois dias ali, todos empolgados fomos e sentamos na cama sem dó nenhuma, eu e mais  dois parceiros do quarto ficamos de boa com o resultado, mais o outro claro que tinha que se ferrar foi sentar e  provavelmente machucou a bunda na cama sentou com tudo na pedra, quer dizer não exatamente uma pedra, uma cama-pedra. Bem todos estavam satisfeitos menos ele que teve que por dois dias dormir na pedra. Na manhã dos dois dias ele acordou que nem aquele teu vizinho velho que sempre reclama quando você faz algo barulhento, que dor nas costas  cara eu não merecia estar aqui nesta cama, eu fui solidário ao tentar esclarecer nossa briga de camas, poxa que saco,  eu ainda fui o segundo a chegar no quarto e fiquei na merda. Bem foram os dois dias assim de reclamações. Na verdade isso tudo me fez me senti em casa com aquele porre de velho que reclama todo o dia pela mesma coisa.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Paraty.


Falando em ondas de azar, nada como compartilhar um pouco das que meu amigo Gil vivenciou na viagem à Paraty, Indo para lá, paramos em uma lachonete para comermos algo. Gil que ja vinha falando desde São Paulo até a parada que ia comprar um salame, claro que acabou comprando. Chegamos na cidade e fizemos as seleções das camas; apartir daí ele começou a ter azar, ficou com a pior cama
que era basicamente uma pena em cima de uma pedra, sem brincadera, era literalmente isso! Gil ja começou a ficar bravo, mais nao bastava só isso, foi o ultimo a tomar banho naquele dia. Ser o ultimo a tomar banho significa que você tem que ser um dos ultimos a comer, esperar todos tomarem
banho, ou seja, nao é uma coisa boa. Na noite que Gil durmiu na pedra, ja começou a sentir dores nas costas. Mais a tarde foi checar seu salame no freegobar e claro que alguma coisa tinha que ter acontecido, o salame tava mofado, depois naquele mesmo dia, Gil revoltado, teve que dormir naquela pedra de novo. Gil acordou com mais dores nas costas e com humor de quem ia morder alguém, e na volta, dentro do onibus, indo para São Paulo, do nada fala:
-Putz! Esqueci o meu salame no freegobar! Foi motivo de risada para todos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012





Cronica olhar para fora:

Passando por uma rua, uma rua qualquer na qual haviam muitas grades longas, fiquei olhando e reparei que haviam plantas, acho que trepadeiras... Estavam enroladas no metal das grades. Imaginei vivendo como elas, e fiquei confuso, como seria? Será que como que procurando um parente distante que eu nunca havia visto?
imaginei a exaustão de estar apenas subindo, procurando alguém que talvez não tivesse a menor importância para mim, apenas um parente sem nenhuma conexão com os meus pensamentos. Me senti cada vez mais confuso de estar fazendo aquilo, sem saber porque ou se realmente valeria a pena. Já cresciam frutos de mim de tanto tempo que se passava... apenas esperando o reencontro, porém os meus frutos guiavam-me para o destino, até que um deles caiu amadurecido... O que fazer agora?  Sem ele é como se o caminho não pudesse prosseguir. Então parei e pensei: Meu destino será alterado pela falta desse fruto ou será o mesmo?
Enquanto pensava, percebi que não estava mais subindo; estava caindo, sem rumo, sem chances de retomar o meu caminho. Até que cheguei a um ponto que não sabia mais aonde eu estava, olhei para toda a minha volta, reparei que mais um fruto havia caído, mais dessa vez porque estava fraco, sem forças de segurar a mim. Eu descia cada vez mais, cada vez mais rápido, perdendo cada vez mais frutos. Não tinha mais nada, nem frutos, nem forças, caindo mais depressa.
Já sabia que nao dava mais para continuar, o meu fim estava próximo. Já conseguia ver meus frutos no chão, não entendia o pedido deles, mais nao queria que eles vissem aquela cena, minha morte.
Morte já nao era mais meu medo... Medo era só uma palavra nada além disso. Meu corpo chegou ao chão, já sem vida.
Agora eu era apenas uma planta morando junto com meus frutos.